ÓRFÃOS DA COVID-19

Pelo ao menos 45 mil crianças e adolescentes, no cálculo do Ipea, perderam pai e mãe na pandemia, muitas delas vivendo em dificuldade e sem ajuda do Estado, seja financeira ou psicológica.

Nesta semana, a Comissão de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, realizou audiência pública para discutir o problema

.A conclusão foi que precisamos urgentemente de um programa específico do governo para enfrentar com urgência essa situação, pois com o falecimento dos pais, avós ou responsáveis legais, a situação de vulnerabilidade dessas crianças se torna ainda mais grave.

Com o problema já devidamente identificado, se faz necessário uma ação efetiva do Estado para enfrentar a nova e difícil situação, com a devida prioridade, conforme preconiza o artigo 227 da CF/88.

Diversas ações podem ser devidamente implementadas, tais como, o fortalecimento da rede de proteção, maior agilidade no sistema de adoção e apadrinhamento, prioridade em estágios e financiamento estudantil, auxílio financeiro e psicológico, entre muitas outras políticas públicas voltadas diretamente a esses seres humanos em formação.

Precisamos deste especial acolhimento das famílias, da sociedade e do Estado, às crianças e adolescentes vítimas dessa tragédia social, que sem dúvida alguma, tem o potencial de desestabilizar toda uma nova geração.

Enquanto buscamos uma solução para esse grave problema, a pergunta que nunca quer calar é:

– Aonde estão os pais, que não foram vítimas da Covid-19, dos milhares de “órfãos de pais vivos” espalhados pelo Brasil?

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